Conheces o corcel????????????????

Amigos tenho um problema, cada vez que escuto a palavra corcel lembro da piada onde o português não sabia onde era o freio e saia em disparada perguntando se alguém conhecia o corcel antes de se esborrachar , mas também lembro de coisas da minha infância e adolescência que me remetem a um tempo que deixou saudades. Lembro das idas a praia com a Belina da minha Mae , com aqueles bancos de vinil que ficavam expostos ao sol por horas e que quentes , misturados ao sal e a areia grudados no corpo me deixavam em desespero cada vez que tínhamos que ir embora da praia naquela verdadeira sauna , mas sinto saudades dessas aventuras. Lembro também que alguns pais de amigos meus tinham corcel e nos levavam passear , e , quando sentava no banco traseiro , me admirava que um carro tao pequeno tinha tanto espaço e conforto para os passageiros.Lembro também dos passeios de domingo com os corceis de amigos que herdavam o carro da Mae para ser seu primeiro carro e davam um toque pessoal neles colocando um som tkr cara preta ou roadstar e um aplificador infinity , rebaixando a suspensão e deixando o escapamento com um ronco que lembrava os antigos Gordini.Tendo essas lembranças , nao resisti a vontade de ter um corcel , mas tinha que ser um gt de plaqueta , com suas faixas pretas e aquela infinidade de reloginhos no console , bem como aquelas rodas de três furos com contornos pretos . Ai, em um passeio despretencioso pelo evento de Aguas de Lindoia , me aparece um dito cujo branco com tudo que eu queria , não resisti , levei para casa como um trofeu e agora vamos iniciar um processo detalhado de restauração no bichinho que fara sentir o cheiro daquela fabrica na Rodovia Anchieta , que tantas vezes na volta dos almoços de domingo no Demarchi, fazia meu pai parar em frente para ver os segredos e futuros lançamentos que ficavam cobertos no pátio em frente a rodovia.

Procurando Dom Pedro

Ola amigos , neste sábado fiz um passeio legal com minha filha , cunhado e sobrinha , fizemos a descida da serra pela estrada velha de Santos , caminho este que por muito tempo Dom Pedro fazia para fazer o trajeto Sao Paulo - Santos e que meu pai e muitos outros pais da mesma geração fizeram para chegar ate a praia . O passeio em si e muito interessante pois alem de ter uma boa estrutura começa com um cafe da manha e depois vamos descendo a serra e parando em pontos estratégicos como a calcada de Lorena , Casa de Pedra , Casa da Maioridade entre outros ate chegarmos no final da serra em Cubatao No nosso caso o passeio organizado pelo Marcelo , Acrisio e Rui da Garagem 95 , tem como característica principal o uso de carros antigos , talvez alguns que estiveram la no sábado ja tenham passado muitas vezes por aquele caminho tempos atras Posto algumas fotos do evento e aproveito para agradecer todo pessoal que organiza o evento , bem como aos guias do parque que nos acompanham e toda equipe de apoio , parabens a todos.

link dos organizadores http://garagemdosfanaticos.com.br

Dodge, uma paixao de pai para filho

Amigos , meu pai sempre gostou muito de carros , talvez tenha herdado dele essa característica , mas em grau mais elevado , pois ele sempre foi um carromaniaco pontual , gostava muito de alguns modelos e odiava outros , sempre teve carros que admirava e realmente tinha vontade de ter , o Dodge Dart foi um deles. Dizia sempre que gostava do porte e sobriedade do carro , ao mesmo tempo que elogiava sua esportividade e conforto , talvez esse antagonismo nas suas preferencias sejam decorrentes de sua paixão por esse carro . Ele teve um Dodge Dart 1971 vermelho com capota de vinil preta comprado de um amigo que sequer tirou da concessionaria , a famosa Janda localizada na Avenida Nazare no Ipiranga e ja veio equipado com rodas Scorro , vidros fume , conta giros , faróis de longo alcance , som com toca cartuchos e outros mimos que na época tinham disponíveis , esse amigo encomendou o carro , equipou , e no dia que foi buscar o Dart se apaixonou por um Charger laranja , ligou para meu pai perguntando se gostaria de ficar com o Dart , pergunta respondida claro que positivamente no mesmo dia o Dart vermelho ja estava em nossa garagem . Meu pai gostava tanto desse Dart que na hora de vender acabou vendendo para meu tio pro carro continuar na família e ele continuar a conviver com o Dart e por um bom tempo pois meu tio ficava com um carro por muito tempo antes de troca-lo . Pois bem , eu na época tinha cinco anos e lembro perfeitamente dos passeios e viagens da família com o Dart , e de ficar sentado sempre no banco dianteiro entre meus pais , para desespero de minha Irmã , mas são previlegios de primogênito , direitos adquiridos . Quando encontramos nosso Dodge Dart ano 1980 , branco com interior monocromático marrom , na hora senti a sensação de que me daria muito bem com ele e junto com essa sensação vieram as lembranças de minha infância no Dart de meu pai , e agora sinto o que meu velho sentia ao enumerar as qualidades de seu Dart , realmente ele tinha razão , impossível não se apaixonar . Abaixo voces podem ver o Dart vermelho de meu pai com toda a família e eu encostado no para choques e na segunda foto o nosso Dart 1980 branco.